Texto para reflexão

Acessem este link, leiam, discutam sobre:

http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=3438

Excelente texto num excelente momento. Afinal, ano que vem tem Eleições.

O futuro a quem pertence?

Há quem diga que “o futuro a Deus pertence”, já outros acreditam que ele, simplesmente, pertence a nós mesmos. Particularmente, penso que o futuro está em nossas mãos, mas como um presente em forma de quebra-cabeças, em que ao tentarmos juntar as pecinhas, não há como supor qual será o encaixe perfeito. Antes, é preciso analisar minuciosamente e arriscar algumas peças erradas...
Em nossa jornada, a única certeza que podemos ter é a de que construímos HOJE o nosso AMANHÃ. E quando se trata de incertezas, constantemente me pergunto:  Como será daqui para frente? Devemos viver o HOJE? Ou o AMANHÃ? Será que amanhã está tão longe quanto a palavra ‘’futuro’’ nos sugere? Honestamente, ainda não sei.
Ahhh.. mas a vida seria tão sem graça se tivéssemos todas as respostas.

O Preço De Uma Verdade, de Billy Ray.

Olá gente,

Assisti a este filme no feriado de 12 de outubro e confesso que estou perplexo até agora.
Entre os defeitos do protagonista que surgem no decorrer da história, percebe-se o funcionamento de uma redação e as relações de trabalho, focando na relação editor e repórter. Um filme muito rico e que vale a pena assistir.   
Abaixo, a sinopse para quem tiver interesse:

"A verdadeira história do jornalista Stephen Glass, um pequeno gênio de vinte e poucos anos que rapidamente evoluiu de um redator sem importância em Washington, a um redator freelancer da respeitada revista de atualidades e política, "The New Republic", assim como de maior circulação, "Rolling Stone", Harper's" e "George".
Em meados dos anos 90, os artigos de Glass o tornaram um dos mais jovens e requisitados jornalistas de Washington. Mas uma série de estranhos eventos - transformado em crônica em setembro de 1998 em artigo da Vanity Fair no qual o filme se baseia - repentinamente desviaram a carreira de Glass dos trilhos.
A história é um estudo sobre uma pessoa muito talentosa e ao mesmo tempo cheia de defeitos. É também uma análise de uma das mais nobres profissões de nossa cultura, que protege nossa preciosa liberdade ao revelar a verdade, e o que acontece quando nossa confiança na profissão é colocada em dúvida. Fonte: Interfilmes.com

É isto. Fica a dica gente.
Até a próxima.

De volta a Olivetti

Você já conferiu suas redes sociais hoje? Duvido que a resposta seja não.
Estamos na era digital. Se você não possui um perfil no facebook ou no twitter é considerado um atrasado. E somos tão dependentes que às vezes não percebemos as soluções mais simples quando o nosso inseparável computador nos deixa na mão.

Uma das gravações do Café com Q teve que ser adiada por falta de energia na universidade. Esperamos até o último momento para cancelar a gravação, na esperança de que voltaria para fazermos o programa, mas não teve jeito.

Neste tempo, estava ansioso com a questão da pauta, pois infelizmente não tinha como imprimir.

- Apresentar o programa sem as questões? E agora? Sem energia não dá pra imprimir.

Uma das estagiárias, que não citarei o nome, pois o seu ego é extremamente inflado, teve a brilhante percepção: Porque você não liga o notebook e copia as perguntas em um papel?

Podem rir, porque confesso que na hora me senti a pessoa mais estúpida do mundo. Óbvio. Como não pensei nisto antes? Se antigamente o jornalismo era feito desta maneira, porque eu não poderia fazer também? Claro que não adiantou nada, porque sem energia não dava para gravar por causa da iluminação. Mas ficou o aprendizado.



O interessante é que a solução para o problema foi apenas um papel e uma caneta. Os primeiros e mais confiáveis instrumentos de trabalho do jornalista.

Então se você não sabe o que fazer, só porque seu computador não está ajudando, acredite: a solução está bem na frente do seu nariz. Ou na ponta de sua caneta.

É isso. Até a próxima.

Tudo novo, todos os dias

Olá galera, como vocês estão?

Faço parte do time da TV Facopp pela terceiro semestre e - até que enfim - agora sou editora de imagem. Pela primeira vez entendi como funcionam as linhas do Premiere e a como tratar a ilha de edição que insiste em fazer manha e só funcionar 100% quando o Edivaldo está de olho!

Nestas últimas semanas perdi por duas vezes o projeto do VT Torcida Organizada por erros bobos e, graças a Deus, lá estava o Edivaldo de novo para fazer mágica e recuperá-los.

Além de edição, sou responsável pela produção dos programas Login Cultural e Na Prática, que agora são semanais. As equipes se organizam e se revezam para fazer reportagem, direção, cinegrafia e edição de texto.
Além disso, os 10 estagiários estão pulando para produzir boletins para o Notícia em Ação ao passo que aprendem um pouco de cada função. Etapas que estagiários como Mariana Gouveia, Mariana Perussi e Ítalo Antunes (patrimônios da TV  ^^) já passaram e continuam passando.

Afinal, o Jornalismo é a profissão que proporciona conhecer pessoas diferentes e aprender coisas novas todos os dias e talvez por isso me encante tanto!  

Mais uma contadora de histórias.

Engraçado, comecei a fazer estágio aqui porque minha colega de classe havia me avisado que estavam abertas as vagas. Após saber disso, pensei: “por que não?” Afinal, já estava cursando o 5° termo de comunicação social, habilitação em jornalismo, e nunca havia tentado algo do tipo.
Quando menos esperava, meu nome já estava como uma dos estagiários da nova equipe da TV Facopp. Quase não acreditei.
Enfrentei tudo com bom humor e vontade de aprender, porque afinal desejava viver essa experiência, ter noção do que escolhi como meu futuro profissional. E quer saber de uma coisa? Não me arrependo, pois a cada dia que se passa, mesmo enfrentando algumas dificuldades, tenho aprendido, mais e mais. É uma parte da minha vida que não vou esquecer nunca.
Aqui, na TV Facopp, tenho passado por cima da vergonha, da timidez de ligar para pessoas que nem sequer conheço, atrás de informações para uma possível reportagem. E sempre o mesmo texto: “Olá! Sou da TV Facopp da Unoeste, gostaria de saber...” Assim por diante.
Confesso que uma das melhores partes é a cinegrafia. “Você atrás das câmeras”. Responsável pela imagem que vai ser passada no vídeo, o enquadramento, o posicionamento dos personagens, enfim, pra quem é apaixonado por fotos, vai me entender. Tudo tem um pouquinho a ver.
E claro, não posso me esquecer das outras duas melhores partes: quando sua pauta é aprovada e quando a reportagem vai para o ar. É uma espécie de recompensa pelo nosso trabalho, que pode levar uma semana ou até duas, como geralmente é o meu caso. Claro, isso porque ocorrem coisas inesperadas, como: na fita gravada não ter som nenhum, quando é necessário fazer três pautas em um dia só, correr duas semanas atrás de uma entrevista com um neurologista, enfim, são tantas que aqui não caberiam de uma só vez.
Bom, deixei para o final o assunto de “como somos”, digo, a equipe, quando estamos na “ilha”. No período da tarde, que é o meu horário de estagiar, sinto-me a vontade para realizar meu trabalho e tirar dúvidas, principalmente com a Day, sem deixar de falar besteiras, rir, tirar fotos e postar no facebook. E claro, não poderia deixar de lado, as tranças feitas pela Carol e os momentos com a Thais. Algumas das pessoas que fazem parte da minha rotina e que deixam minhas tardes mais alegres. Só espero que não fiquem convencidas por lerem isso. Brincadeira.
E é nesse ambiente sério e ao mesmo tempo descontraído que passo de segunda a sexta-feira, e que só tenho a levar momentos bons, de aprendizagem, de risadas, de histórias que espero não esquecer. De dificuldades que me lembram uma frase que o professor Mancuzo disse uma vez, porém não lembro muito bem agora como foi dita corretamente, mas que quer dizer mais ou menos assim: de tanto a gente passar por momentos como esses, ficamos calejados.
Sei que é cedo ainda para falar, mas depois de tantas ligações feitas e, de certa forma, desperdiçadas; de muitas vezes refazer pautas e de tanto correr atrás de uma notícia e de um entrevistado, entendo o que ele queria contar.
 Mas o que é a vida sem obstáculos? É por isso que não podemos desistir, muito menos os jornalistas, contadores de histórias e formadores de opiniões.

Mídia revisitada

Para quem está cada vez mais antenado com o mundo da comunicação e do jornalismo, acaba de ser lançado mais um número da revista eletrônica "Estudos em Jornalismo e Mídia", da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O endereço eletrônico permite um bom passeio pelas seções da revista e também a leitura dos artigos.

Como todo bom começo...

Olá galera! Vim aqui falar um pouco dos meus primeiros dias, ou melhor, primeiros sentimentos ao entrar na TV.


Quem nunca sentiu medo? Medo de agir errado ou simplesmente de agir, medo de alguma coisa ou até mesmo aquele medo ‘bobo’, de tentar falar com alguém e não conseguir. Ou pior, achar que não vai conseguir. Quem é que nunca se desesperou ao ter que fazer algo pela primeira vez?


Bom, foi assim que me senti nos primeiros dias de TV Facopp! E penso, de modo geral, que muitos também devem passar pelo mesmo quando iniciam algo novo na vida.


Talvez isso faça parte de todo bom começo. Sim, eu disse BOM, pois sabemos quando algumas barreiras surgem para nos acrescentar experiências e nos fazer crescer. Afinal, onde é que vamos chegar se desistirmos na primeira dificuldade?


Podemos sim ter medo! O que não podemos é eternizá-lo, pois o medo deve ser sentido em razões especiais, como foi esta, e como será todo BOM COMEÇO.

O que o jornalista faz na rede?

Texto e foto: Roberto Mancuzo

Veja só: a empresa norte-americana Arketi Group, que trabalha com marketing digital, divulgou um estudo que mostra a presença dos jornalistas americanos na internet e como usam a plataforma digital no trabalho:

·  64% passam mais de 20 horas semanais conectados;
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·  21% passam mais de 40 horas semanais conectados;
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·  91% usam a internet para conseguir fontes e sugestões de pautas;
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·  98% usam a web para ler notícias.
·   
Ainda: a rede social mais usada pelos jornalistas é o Linkedin (92%). Depois vem Facebook (85%), Twitter (84%) e Youtube (58%). 

Pelos números, algumas observações. A rede mundial de computadores é uma maravilha quando há a necessidade de encontrar pautas ou mesmo as fontes necessárias para uma reportagem. É um verdadeiro catálogo ou um bom cardápio que a gente não pode desprezar para ter boas ideias. 

O que não é legal, e é preciso sempre estar atento, é fazer da internet a sua principal fonte. Ou seja, dar "CRTL C / CRTL V" em informações que depois podem ser uma grande furada. Até porque se a web 2.0 trouxe uma abertura fantástica para que todos pudessem inserir conteúdo, também nunca se viu tanta porcaria junta.

Se trabalhamos com o jornalismo sério, a internet nunca será fonte. Fonte são pessoas (especialmente!!!!), documentos oficiais ou instituições. Fora isso, nada mais. Na minha cabeça, não consigo entender como algum jornalista arrisca tanto o próprio nome (seu maior patrimônio!) pegando dados em qualquer página da internet e passando para frente como se aquilo fosse a maior e mais credível informação do mundo. É dar muita bobeira para o azar.

Outro ponto legal da pesquisa feita: Facebook, Twitter, Orkut e outros são muitos legais, uma válvula de escape no dia a dia, uma boa diversão. Mas é o Linkedin o preferido dos jornalistas e o motivo é simples: rede de contatos. No mercado de trabalho, ou você é bem relacionado ou está na roça. O mundo precisa saber que você existe não só por causa daquela sua foto junto com seu cachorrinho na varanda de casa, em frente ao espelho do banheiro ou na mesa de um boteco com a galera. O mundo quer saber o que você é enquanto profissional, o que tem para oferecer de concreto ao mercado. 


Errar e Aprender

Olá pessoal, aos poucos as atividades da TV Facopp estão voltando! Maravilha, não é? E aqui estou eu, mais uma vez...rs

Engraçado pensar que estou prestes a completar um ano e meio na TV Facopp. Para muitos pode parecer pouco tempo, mas pra mim é um “longo início” de uma trajetória mais longa ainda. 

Sei que talvez eu devesse contar como está a nossa falta de rotina, ou como estou feliz em saber que durante este semestre serei uma das apresentadoras do Café com Q, mas, hoje, decidi me lembrar do passado.

Há um ano e meio, posso afirmar (não só eu) que em minha vida era tudo muito diferente. Não me refiro aos meus sonhos, que não mudaram em nada, mas sim, a maneira de sonhar.
Você já “sonhou errado”?? rs, eu já.

Sonhei em ser jornalista, mas já errei ao assumir outras prioridades.
Sonhei em ser um exemplo, mas por muitas vezes não dei o meu máximo.
Sonhei em construir uma carreira sólida, mas escolhi o caminho mais confuso. Porém, logo encontrei o trajeto de volta.
E você deve estar pensando: Por que falar sobre alguns dos meus erros? Porque nunca devo esquecê-los.
Assim como boas lembranças, nossos erros também devem ter um lugarzinho especial dentro de nós. Devem lembrados como exemplos do que NÃO FAZER.
Agradeço pelas vezes que errei. Graças aos meus erros hoje sei a importância da dedicação e o valor de cada acerto. 


Café com...uma luz a menos!

Olá gente.

Após um bom tempo sem passar por aqui para escrever, resolvi ser o primeiro dos estagiários. Exatamente, dos estagiários, porque da equipe a professora Thaisa já ocupou o posto. Minha passagem por aqui é para relatar a minha experiência como apresentador do Café com Q.

- DESLIGA A LUZ PORQUE PEGOU FOGO!!!

Isso mesmo. Ao estudar a pauta antes de gravar, escuto um dos estagiários gritando esta frase a 10 metros da iluminação. Confesso que achei estranho no começo ao sentir o cheiro de queimado, pois começou do nada. Claro que não foi nenhuma fogueira, mas provocou um susto grande na equipe com a fumaça que saiu do equipamento. O cheiro de queimado se espalhou pela recepção do Hotel (lugar de gravação do programa).

Mas mesmo com este incidente, a oportunidade de ser apresentador do programa me fez perceber a importância da apuração e como o trato cuidadoso com a informação é essencial. E isto aprendo mais profundamente há duas semanas, após alguns erros ridículos. Um minuto de descuido é capaz de colocar em prova todo o trabalho. Impressionante.

É isto. Espero que este comentário tenha sido o estopim na equipe e um alerta para você que acompanha este blog ficar mais atento a suas obrigações como jornalista.

Estava me sentindo mal por ter cobrado a equipe sobre o blog sem razão rs..
Valeu gente e até a próxima oportunidade.

De que coragem falamos?

Certa vez, eu disse nesse mesmo espaço como admiro a coragem de alguns de nossos alunos que conseguem dizer adeus ao sofá pra vim estagiar conosco. O adeus ao sofá representa riscar a palavra comodismo do dia-a-dia e estar disposto a um novo desafio todos os dias, todas as horas, todos os segundos... É muito similar a uma guerra: ultrapassar um grande obstáculo a cada palavra escrita, narrada, ouvida. A cada relatório. A cada corrida em busca da fonte. A cada entrevista. A cada clique. Por que isso seria importante? (Talvez seja legal pensar na resposta uns 2 minutos antes de continuar a leitura...)

A TV Facopp completa hoje 1213 dias com um total de 63.680 acessos. Não precisa voltar na frase, eu repito: 1213 dias no ar, sendo acessada 63.680 vezes neste período. Num cálculo matemático de média aritmética simples (e não poderia ser diferente caso contrário eu não saberia fazer), por dia, 52 acessos são registrados pelo sistema estatístico do nosso site. Isso é impressionante: em média, 52 vezes nossa emissora é acessada diariamente desde 12 de maio de 2008. Durante esses acessos nossos telespectadores já viram o trabalho de mais de 70 estagiários de jornalismo e publicidade.

E que trabalho! Só quem produz um audiovisual consegue entender a complexidade do processo. E só quem faz um bom filme pode experimentar a excelente sensação de conseguir se comunicar com eficiência. Mas é preciso ter coragem. E não é uma coragem daquelas passageiras. É um tipo de coragem perseverante. Alguns experimentam e se apaixonam. Outros, querem se ver o mais rápido possível distante dela. É uma coragem que requer atitude. Afinal, é preciso ser corajoso para ter coragem. Num mundo em que os olhos não precisam mais estar diante de outros olhos para firmar coragem, o valor desta inerente qualidade do comunicador está sendo esquecida. Por isso me emociono quando nossa equipe demonstra a sua coragem para seguir em frente.

Tem gente que prefere usar a coragem para agredir, transgredir, remediar, depreciar e ousar viver num mundo em que não existe verdade. Num mundo hipotético, onde os resultados surgem sem esforço e dedicação.

Caroline Ferreira Coelho, Dayane Fummiyo Tokojima Machado, Fernanda Midori Samizawa, Gabriel Morini da Silva Duarte, Ítalo Eduardo Antunes, João Paulo Maximiano Alves Barbosa Silva, Larissa Cristianini Cardoso, Mariana Aparecida Pinheiro Perussi, Mariana Paula da Silva Gouveia, Maysa Fernanda Bosso Pontalti, Natália Maiolini Zangirolami, Suelen Perez de Azevedo e Thais Silva Briguenti: vocês estão vencendo a cada dia ao fazer uso da coragem para enfrentar a dura realidade do trabalho em equipe, a difícil tarefa do processo de produção da notícia audiovisual, o cansaço das externas, a inveja alheia e a sensação efêmera do dever cumprido a cada vídeo colocado no ar.
Enfim, usem a coragem para perseverar a todo instante. No nosso meio, apenas esses vencem. 

    7ª equipe de estagiários da TV Facopp. Tem gente aí que já virou patrimônio da emissora (rsrsrsr).  
    Foto: Jorge Flash

Nova Turma!

Conheça a nova turma de estagiários da TV Facopp


Maísa Pontalti, Dayane Machado, Mariana Gouveia, Mariana Perussi, Tháisa BaccoCarolina CostaRosângela Franklin, Letícia Quirino, Larissa Cardoso, Natália Maiolini, Suellen de Azevedo, Fernanda Samizava, Roberto Mancuzo, Ítalo Antunes, Gabriel Morini, João Paulo Silva, Thiago Massuia, José Edvaldo, Caroline Coelho e Thaís Briguenti.


Mais uma vez a turma está se preparando para novas reportagens. A partir de amanhã (08/09) os estagiários terão um espaço para postar seus textos aqui comentando sobre o dia a dia de cada um e o que estão achando do estágio de jornalismo. E nós da Agência Facopp estamos preparando novos formatos para que fique cada vez melhor pra você. Fique ligado e dê sua opinião!

Somente uma reflexão


O ano era 1988. Suzuka, Japão. O brasileiro Ayrton Senna e o francês Alain Prost, pilotos que disputavam prova a prova o mundial de F1 daquele ano ocupavam a primeira fila na largada do GP do Japão. Para Senna só restava a vitória. Não seria campeão pela primeira vez se não vencesse a corrida. Luz verde e o carro de Senna fica parado. Um breve tranco que lhe custou 5 segundos, tempo suficiente para que 14 carros passassem à sua frente. Senna consegue largar e já na primeira volta faz 6 ultrapassagens. Na segunda volta já é o sexto e está 9segundos atrás do líder da corrida, o "provável" campeão daquele ano, Alain Prost. Mais uma volta e começa uma garoa leve que obrigou o francês a reduzir seu ritmo. 

Foi aí que o talento do brasileiro se fez mais uma vez presente. Na 27ª volta os dois estão praticamente no mesmo segundo e o público, como em um movimento de câmera lenta, para pra assistir ao duelo em que Senna vence Prost. Uma ultrapassagem de emocionar qualquer um. Aquela era a última corrida da temporada, o primeiro título de Senna e o surgimento de um campeão - O Campeão. 



Porque estou abrindo meu post com essa descrição que não tem nada a ver com TV, publicidade ou jornalismo?

Primeiro porque hoje estive conversando com uma estagiária da TV Fronteira e durante a conversa ela revelou sua idade:18 anos.

Para mim, um jovem velho de 33 anos veio um pensamento imediato. Puxa, essa menina nasceu em 93, ano do auge dos Engenheiros do Hawaii. Enquanto eu ouvia Legião Urbana ela não estava nem na barriga da mãe ainda. Não viu o Tetra da seleção canarinha e a lendária gritaria do Galvão Bueno (É Tétraaa. é tétraaa.).

Não viu uma corrida do Ayrton Senna.

Então me veio outro pensamento: Os valores dessa geração. Não quero aqui questionar, criticar ou defender valores. Somente uma reflexão. Tenho aprendido muito com jovens profissionais e também visto muito entusiasmo e vontade de realizar coisas novas. Tenho visto também essa vontade se desmanchar quando surge um primeiro problema ou quando este jovem talento ouve um "não". O profissionalismo é construído de talento, vontade e principalmente perseverança. A inteligência, perspicácia, dom ou qualquer outro adjetivo não servem de nada se não existir vontade de vencer, de continuar, de REALIZAR. Vocês estão entrando em um estágio de uma emissora de TV hoje. Vão querer mudar muitas coisas, construir coisas novas. Vão aprender muito. Mas saibam que as dificuldades, os "nãos", as barreiras vão acontecer. O importante é você ter a consciência do seu talento e saber ouvir as dicas, opiniões e sugestões dos "trintões, quarentões, cinquentões..." Dos que vibraram em uma madrugada distante vendo um talento vencer pela sua perseverança.

Formação em Cinco Meses


Por Ítalo Antunes

Balanço do primeiro semestre como estagiário da TV FACOPP:

Dez direções do programa Café Com Q.
Cinco produções para o Login Cultural.
Quatro edições.
Três reportagens.
Uma videorreportagem.
Produtor do Top Of Mind (alguém reparou no careca que estava de garçom andando para todo lado no Teatro César Cava?).
Diversos trabalhos como cinegrafista.
25 refeições no restaurante universitário (três garfos quebrados).
572 visitas a hemeroteca.
Um grupo de crianças revoltadas puxando minha camisa.
Duas entradas triunfais no laboratório de TV.
Centenas de fios de cabelos a menos. (Centenas? Será que eu tenho tudo isto?).
Três elogios em sala de aula, sendo um da Thaisa, um do Homéro e do Mancuzo.
Várias noites sem dormir preparando pautas.
Um prêmio como “O CARA” (merecido).
Diversas histórias.

Durante este tempo no estágio, alguns alunos me abordavam no corredor da faculdade: Poxa Ítalo, porque fazer este estágio? Você poderia ocupar seu tempo com outro trabalho que lhe rendesse financeiramente. Porque se desgastar dessa maneira?
Realmente, o estágio na emissora é extremamente cansativo. A sensação de que não daremos conta de cumprir os prazos e honrar os compromissos é diária. O alívio de ver uma tarefa cumprida é muito gratificante. Mas o alívio logo é tomado pela pressa e preocupação, pois outro trabalho está aguardando nossa atenção. Isto quando não aparece um imprevisto e você tem que parar tudo para dar atenção a este compromisso que invadiu a sua agenda sem pedir permissão.
Mas sabe qual o grande barato deste local de trabalho? Não é apenas o ensino técnico da profissão que temos diariamente no laboratório. Se limitar a este ponto seria pouco para definir a grandeza deste lugar. Certamente, a grande lição é aprender a respeitar as diferenças. Saber lidar com as limitações e identificar as suas próprias, pois somente em um ambiente em que prevalece as descobertas e o aprendizado, o aluno pode crescer profissionalmente e como ser humano. E vivenciar isto em cinco meses não tem emprego ou estágio remunerado que pague.
Por isto, peço permissão a professora Carolina Costa Mancuzo para fazer uso de uma de suas falas:
“Obrigado. Mas obrigado mesmo. Obrigado a todos os profissionais desta emissora, pois as pessoas que trabalham aqui são profissionais...”
Aos meus amigos de estágio: Qualquer coisa...se virem!
Aos meus amigos e mestres Thaisa, Carol e Mancuzo: Calma que está só começando...
Aos funcionários da FACOPP: Sem vocês ali nos aturando, nada disto seria possível, ok?
Aos estagiários das outras áreas da FACOPP: Cadê as bolinhas de queijo?

Espero não ter sido prolixo. Nossa, gastei vocabulário. Até o TCC tem tempo.
Valeu gente. Até a próxima.

Um agradecimento especial!

Por Gabriela Araújo


União: TV, Fotografia, Agência e Assessoria!
Fiquei pensando e pensando em um post de despedida pra TV Facopp. Lembrei de quantas emoções passamos juntos, e o quanto todos sempre agradecem a TV e a equipe, então vou fazer algo diferente;

Thaisa, Carol e Mancuzo:
Ainda bem que eu entrei na TV e tive a experiência de conhecer melhor vocês! De conhecer um pouco das suas experiências, de trabalhar na prática com professores que eu infelizmente nem terei aulas teóricas. Obrigada por todas as portas que vocês nos abriram, e Thaisa, desculpa pelo meu celular tocar em toda a reunião huauahhauhauh (culpa da Samara que me ligava!)

Larissa: Muito bom já conhecer e ser amiga da professora que vai me ajudar MUITO na habilitação! E que, mesmo com pouco tempo, já nos ensinou muita coisa! Eu ainda vou te perguntar muuitas coisas haha!

Ed e Rô: Os melhores funcionários e amigos que poderiamos ter! Sem eles, a Tv Facopp não existe. E ah, campanha a favor de uma impressora nova para a Rô!

Bruno: Valeu a convivência, que tudo seja um aprendizado para acertarmos mais na próxima vez! ;)

Day: Adorei te conhecer, uma pessoa tão quietinha mas que se esforçou muito e sacrificou muita coisa para ajudar a Tv Facopp ser o que é hoje! Toda manhã que eu ia na TV a Day estava lá com todo seu bom humor me dando bom dia, e espero que seja assim até o fim dessa faculdade viu?

Fer: Olha que engraçado, sempre fomos da mesma sala e com idéias parecidas, mas começamos a conversar por causa da TV! Gostei muito de trabalhar com você Fer, sempre centrada e prestativa! Espero que dê tudo certo agora que você migrou para o jornalismo, que eu aliás sempre achei mais sua cara! uhauhauh

Gu: Meu amiguinho de escola de repente ta na mesma faculdade que eu e até trabalhando junto! Valeu Gu por todos esses momentos de crescimento que passamos juntos ;)

Ítalo: Quem imaginou que um dia eu ia ser amiga do cara lá da habilitação de jornalismo da noite e ainda tentar ajudá-lo no InDesign na aula do Marcelo? huauhau Valeu Ítalo por deixar o dia de todos mais leve, pela paciência em explicar, por ser engraçado e sério nas horas certas! E você já é pra nós o mascote da TV Facopp *-*

Ma Perussi: Vou admitir: tomei gosto pela TV por sua causa. Porque você sempre falou e trabalhou com tanto gosto e entusiasmo, que devia ser uma coisa MUITO boa. E foi beem mais que isso! Obrigada por toda a paciência e ajuda amiga, eu te admiro muito e ainda vou rir vendo sua carinha apresentando jornal na televisão um dia ;)

Ma Gouveia: Essa mora na TV! Adorei conviver com você todo esse semestre, te atrapalhar na edição do Café huauahau e sua ajuda maravilhosa, mesmo sem ter a obrigação de fazer isso! Pode contar comigo para o que você precisar!

Paty: Outra amizade da Tv que eu quero levar pra sempre! Não trabalhamos muito juntas, mas e todas as conversas durante o expediente? Os lanchinhos nos quiosques? Haha adoro você também!

Paulinho: Você foi outro que tornou tão boa e engraçada essa nossa convivência! Mesmo reclamando de todas as fotos que vinham pro blog uhauhauh admiro seu esforço também na TV! Adorei acompanhar os TJs, ver como você e a Day sofriam pra gravar a coisa certa, e falar que eu os admiro, por que é uma das coisas mais dificeis! Parabéns (:

Sassá: Outra parceira de sala! Fico feliz da nossa turma ser tão amiga e esforçada dentro da faculdade! Valeu por todo o esforço Sassa, no fim tudo valeu a pena! O vídeo institucional ficou ótimo, e obrigaada por mudar a logo,e por me emprestar sua câmera para gravar o Café toda vez! :x

Simone: Ah, como eu adorei ser sua amiga Si! Para mim, você foi a melhor apresentadora do Café com Q que essa Tv já viu! Gostei de trabalhar com toda sua energia positiva! Te admiro por conseguir unir família, tcc, trabalhar e se dedicar a TV, e ainda fazer tudo dar certo. Parabéns!

Thi: A eu vou acabar falando sempre as mesmas coisas, mas é tão bom entrar naquela TV e ter todos vocês lá pra conversar! Sempre todo fofo me dando bom dia, sempre dedicado (ainda mais em editar aquele TJ) não some viu? Você ainda tem que me ensinar a editar no Premiere! :D

Vivian: Outra amiguinha linda na TV *-* Mesmo por caminhos diferentes aprendemos muitas coisas juntas né! Pena que dificilmente terei outra chance de trabalhar com meus amigos jornalistas, por isso já estou morrendo de saudades. Amiga quero ver você na frente das câmeras também viu, chegar de ser cinegrafista! haha :D

Pedro, Nat, Lucas, Vitão, Hêlo, Jéssica (Agência Facopp) e Ari (Assessoria): Como poderia me esquecer de vocês? haha Que me ajudaram e me ensinaram tanto, mesmo eu sendo tão chata perguntando as coisas mais idiotas pra vocês. Não fiquem felizes, eu vou continuar indo na agência para continuar irritando a todos :P

Naty, Lucas e Guilherme (Portal Facopp): Pouco tempo de convivência e várias coisas aprendidas! O que seria de mim sem o Lucas no Top Of Mind, afinal? hahaha *-*

Rufus, Thaís e Jorge (Estúdio de Fotografia): Meus parceiros fotógrafos, o que eu faria sem as fotos maravilhosas de vocês, entregues na hora? Ainda bem que há muita sintonia!

A TV Facopp nos abre muitas portas, de conhecimentos, amizades e companheirismo. Esse semestre, como observado pelos professores, aconteceu pela primeira vez algo muito legal: a interação entre todos os estágios da Facopp! Foi a coisa mais linda ver todos trabalhando juntos no Top Of Mind!
Entendo muito mais a falta que irá me fazer agora que estou saindo e talvez por enquanto não possa voltar. Graças a tudo o que aprendi com meus amigos e professores, finalmente consegui o estágio que tanto procurava, e encerro agora uma etapa na minha vida e entro em outra.Vou sentir muuita falta de ficar ouvindo toda hora far só de pautas :P Valeu galera!

Nat, Sassá, Jéssica e Gabis :D