Por Ítalo Antunes
Balanço do primeiro semestre como estagiário da TV FACOPP:
Dez direções do programa Café Com Q.
Cinco produções para o Login Cultural.
Quatro edições.
Três reportagens.
Uma videorreportagem.
Produtor do Top Of Mind (alguém reparou no careca que estava de garçom andando para todo lado no Teatro César Cava?).
Diversos trabalhos como cinegrafista.
25 refeições no restaurante universitário (três garfos quebrados).
572 visitas a hemeroteca.
Um grupo de crianças revoltadas puxando minha camisa.
Duas entradas triunfais no laboratório de TV.
Centenas de fios de cabelos a menos. (Centenas? Será que eu tenho tudo isto?).
Três elogios em sala de aula, sendo um da Thaisa, um do Homéro e do Mancuzo.
Várias noites sem dormir preparando pautas.
Um prêmio como “O CARA” (merecido).
Diversas histórias.
Durante este tempo no estágio, alguns alunos me abordavam no corredor da faculdade: Poxa Ítalo, porque fazer este estágio? Você poderia ocupar seu tempo com outro trabalho que lhe rendesse financeiramente. Porque se desgastar dessa maneira?
Realmente, o estágio na emissora é extremamente cansativo. A sensação de que não daremos conta de cumprir os prazos e honrar os compromissos é diária. O alívio de ver uma tarefa cumprida é muito gratificante. Mas o alívio logo é tomado pela pressa e preocupação, pois outro trabalho está aguardando nossa atenção. Isto quando não aparece um imprevisto e você tem que parar tudo para dar atenção a este compromisso que invadiu a sua agenda sem pedir permissão.
Mas sabe qual o grande barato deste local de trabalho? Não é apenas o ensino técnico da profissão que temos diariamente no laboratório. Se limitar a este ponto seria pouco para definir a grandeza deste lugar. Certamente, a grande lição é aprender a respeitar as diferenças. Saber lidar com as limitações e identificar as suas próprias, pois somente em um ambiente em que prevalece as descobertas e o aprendizado, o aluno pode crescer profissionalmente e como ser humano. E vivenciar isto em cinco meses não tem emprego ou estágio remunerado que pague.
Por isto, peço permissão a professora Carolina Costa Mancuzo para fazer uso de uma de suas falas:
“Obrigado. Mas obrigado mesmo. Obrigado a todos os profissionais desta emissora, pois as pessoas que trabalham aqui são profissionais...”
Aos meus amigos de estágio: Qualquer coisa...se virem!
Aos meus amigos e mestres Thaisa, Carol e Mancuzo: Calma que está só começando...
Aos funcionários da FACOPP: Sem vocês ali nos aturando, nada disto seria possível, ok?
Aos estagiários das outras áreas da FACOPP: Cadê as bolinhas de queijo?
Espero não ter sido prolixo. Nossa, gastei vocabulário. Até o TCC tem tempo.
Valeu gente. Até a próxima.
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