Jornalismo

Por Débora Andreatto

Hoje nem era meu dia de postar, mas resolvi dá uma passada por aqui para falar um pouquinho sobre a profissão de jornalista...
Muitas pessoas me perguntam por que ser jornalista? Na verdade quando eu entrei na Faculdade, acho que nem eu tinha essa resposta.
Os mais velhos diziam que o Jornalismo é um sacerdócio, e parando pra pensar acho que eles tinham razão. Para ser jornalista não basta, saber escrever. Segundo Ricardo Kotscho: ser repórter é bem mais do que simplesmente cultivar belas-letras, se o profissional entender que sua tarefa não se limita a produzir notícias segundo alguma fórmula científica, mas é a arte de informar para transformar.
O jornalista nada mais é que um contador de histórias. Histórias essas carregadas de emoções, de comprometimento, de responsabilidades, de personagens, de gente real... Uma boa história convence pelos personagens marcantes e pela verdade das ações. E olha que durante a faculdade, elas têm sido muitas .
Em cada nova aula nós deparamos com profissionais com os mais variados perfis, e uma enorme capacidade de ensinar, de corrigir, e acima de tudo de fornecer alicerce para que consigamos superar as dificuldades e dilemas que enfrentamos no dia a dia.
Como o Homero sempre diz ‘lugar de repórter é na rua’. Nesse período de estágio tanto no impresso, quanto na TV Facopp uma coisa eu aprendi, repórter precisa sair do núcleo social, conhecer novas pessoas, novas realidades e acima de tudo precisa ‘gostar de gente’. Parece óbvio, mas não é. O telefone e o e-mail é um convite ao comodismo. É preciso amar o que faz, buscar novos sentidos, e esse é um de nossos desafios diários diante das notícias. Coisas que só tive a chance de aprender e compreender quando passei a fazer estágio. E foi nele que eu acredito ter encontrado a resposta que eu buscava. Não sei explicar, mas é algo que faz parte de mim.
Por algum motivo: Jornalismo não é uma ciência exata e as técnicas, qualquer um aprende em pouco tempo. O jornalista precisa saber bem o que busca nessa profissão. Se for dinheiro, fama ou prestigio, é melhor ir parando por aí, porque devem existir muitas outras opções mais atraentes. O repórter só deve ser repórter se alguma força maior o empurra para isso. Que força é essa? Essa resposta é tão difícil como definir o mais nobre os sentimentos.

Comments

  1. Uma reflexão e tanto sobre a profissão de jornalista e especialmente sobre a função do repórter. Na atualidade está difícil mesmo resistir ao irresistível comodismo das tecnologias. E que o estágio na TV Facopp sirva para todos assim como serviu para esta reflexão feita pela Débora. Parabéns pela iniciativa.

     

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