Esse fim-de-semana concluímos a Virada Cultural. Uma experiência simplesmente espetacular. Confesso que fiquei muito contente com os trabalhos, a divisão das equipes, o compromisso de todos. Nos comportamos como uma verdadeira equipe. Sincronizada, trânsparente e com credibilidade. Fomos elogiados e respeitados como a grande imprensa. Concluímos o trabalho e voltamos para casa com a sensação nostálgica de que vivêmos o verdadeiro jornalismo correndo na veia em apenas dois dias.

Alguns trabalharam 16 horas seguidas, outros 12 horas. Outros já vinham trabalhando nisso antes e alguns trabalharão mais ainda na edição. O trabalho nunca acaba, mas a cada um que concluímos a sensação vem confirmando nossa escolha. Somos jornalistas.

O fruto disso está registrado em nossas fitas, que foram racionadas entre as equipes, fator esse que também veio para o nosso aprendizado, pois fomos concisos. Usamos o faro jornalístico para escolher o que gravar, quem estrevistar e quanto tempo dedicaríamos para isso. Mais uma vez o resultado pode ser visto nas gravações. No Parque do Povo: entrevista com o Angra, Angar e Renato Teixeira. Olha só onde fomos. No Sesc, um link dentro do TJ, que tenho certeza que será uma novidade muito legal. No César Cava: Bruno Mota e todas as principais atrações e antes de tudo começar o tratamento particular e a atenção da Polícia Militar. Nem as outras emissoras da cidade tiveram a sacada que nos tivemos. O que vi nos noticiários foi o arroz com feijão da virada e enm artistas tinham em sonoras.

Durante os dias, apenas no meu celular registrei mais de 25 minutos de ligações. Mas, se contar o da Simone, do ìtalo, Gustavo e Vivian....passariam de 3 horas de ligações e olha que aqui nem contei os e-mails e os torpedos. Isso mostra a preocupação de estar sempre em sintonia e comunicação. Até textos nos passamos, derrubamos entrevistas, arrumamos outras, criamos relatórios, pensamos no telespectador.

De modo especial quero agradecer a todos da equipe, principalmente a quem tive contato direto nesses dias. Quem presenciou minhas alegrias e as vezes minha grosseria involuntária. Falo isso particularmente, não como integrante do TeleJovem, mas como estudante de jornalismo. Agora teremos outra responsabilidade. A arte de juntar todo esse conteúdo na edição. Sobrevivemos.