TV FACOPP, UM CORPO.

Por Raquel Brassal

Ninguém faz nada sozinho, e aqui na TV Facopp não é diferente.
Sou editora de imagem, aquela pessoa que tenta deixar o áudio e o vídeo em total sintonia, com o objetivo de fazer com que a mensagem chegue a você de forma rápida, dinâmica e de fácil compreensão. Porém, há todo um processo antes que eu coloque a “mão na massa”.

O produtor é o primeiro a pensar no programa. Com o tema escolhido, ele é quem vai dar rumo à matéria. Deve pensar em tudo, em cada detalhe, sem se esquecer dos imprevistos que com certeza ocorrerão.
Depois de fazer a pauta, ela é passada ao repórter, que ao contrário do que muitos pensam, não irá decorá-la. Ele deve compreender a mesma, para que saiba do assunto que estará abordando, pois um repórter mal preparado pode passar informações erradas a seu público.
Pronto. Agora, tudo o que foi tecnicamente pensado vai ser transformado em áudio e vídeo. O repórter vai as ruas acompanhado do cinegrafista e de todo o equipamento necessário. Logo após a captura de imagens, o cinegrafista e o repórter fazem um relatório com tudo que foi gravado, pois eles sabem escolher com precisão as melhores partes assim como sua sequência, justamente por estarem presentes na hora das gravações. Por fim os relatórios são entregues ao editor, e é ai que eu entro nessa história.
Para se obter um bom programa e uma boa edição, é necessário um excelente desempenho de todas as partes. A TV Facopp é como um corpo, e como puderam ver, tem muitas partes. Todas essas partes, mesmo sendo muitas, formam um só corpo. Se o corpo todo fosse uma só parte, não existiria corpo. Portanto o cinegrafista não pode dizer para o editor: “Eu não preciso de você.” E o produtor não pode dizer para o repórter: “Não preciso de você”. O fato é que as partes do corpo que parecem ser as mais fracas são as mais necessárias. Desse modo não existe divisão no corpo, mas todas as suas partes tem o mesmo interesse umas pelas outras. Se uma parte do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se uma parte é elogiada, todas as outras se alegram com ela.

Pensar em jornalismo é pensar no coletivo. Trabalhar na TV Facoop é por isso em prática. Problemas sempre ocorrerão, por isso nos esforcemos o máximo, para que possamos JUNTOS obter os melhores resultados.

Comments

  1. Assino embaixo Raquel. A sua compreensão, após esse primeiro mês de estágio, revela quão grande é a sua capacidade de reflexão. Se, juntos, fizermos, juntos estaremos. E quem seríamos todos nós sem os outros. Abaixo à redoma narcisista!

     

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