Semana Estado, quarta-feira

Por Débora Andreatto

Boa Noite! Tudo bem pessoal?

São 18h e acabamos de chegar de mais um dia de palestras da Semana Estado. Dois metrôs, 900 metros a pé e muitos micos pelo meio do caminho, mas tá valendo.

Bom, hoje assistimos a três palestras. A primeira foi com o jornalista e editor de mídias sociais do Estadão, Rodrigo Martins, que explicou porque o jornalismo caminha para as redes sociais.

Segundo ele, pesquisas mostram que hoje 90% dos usuários do Twitter são pessoas comuns, 8% são empresas e 0,4% celebridades. Desse total 40% dessas pessoas conversam com outros usuários, 24% escrevem mensagens sobre o seu dia e apenas 12% postam notícias.

Rodrigo explicou ainda que o trabalho das empresas é fazer com que os consumidores espalhem seu conteúdo entre os usuários. Pra isso é preciso que esse material seja de relevância para um grupo de pessoas. Além disso, é necessário ficar atento as novas ferramentas e assuntos mais comentados.

Conforme o jornalista o principal é conversar com os usuários para resolver problemas, saber o que eles querem ou mesmo fazer com que participem de alguma forma das coberturas.

Rodrigo contou que apenas 15% das mensagens postadas no Twitter são retransmitidas, e o objetivo dos veículos é estar dentro desse percentual. Sendo que, 28% das mensagens reenviadas agregam algum tipo de opinião, 34% querem espalhar a opinião dos outros e 38% espalham as notícias e informações que é o caso do Jornal Estadão.

O primeiro Twitter do Estadão foi criado há um ano como suplemento do link, e tinha como finalidade divulgar as reportagens do site. Com o passar dos tempos, passou a também indicar conteúdos de outros locais e hoje o jornal tem um Twitter por editoria que é tocado pelos próprios jornalistas, o que aumentou o número de conteúdo produzido e possibilitou segmentar os interesses.

Com todas essas mudanças as publicações automáticas também foram abandonadas, para poder manter a atualidade e escolher melhor os assuntos. Hoje cada um dos perfis do Estadão são publicadas as principais notícias do dia com destaque ao que é assunto no Twitter no momento.

Há um ano o Estadão tinha 15 mil seguidores no Twitter, hoje esse número subiu para 95 mil... Agora vou parar de contar, porque o restante vocês vão ver só na semana que vem no “Na Prática na Semana Estado”.

Vamos falar um pouquinho da segunda palestra, que foi ministrada por Rafael Sbarai, editor de mídias sociais da revista Veja. Rafael começou provocando o público a refletir sobre o significado das mídias sociais.

Um dos conceitos apresentados por ele foi o do Dr. Walter Teixeira Lima Júnior que diz que mídia social é um formato estruturado por intermédio de máquinas computacionais interligadas via redes temáticas que permite a criação, compartilhamento, avaliação e disseminação de conteúdo digitais de relevância social de forma descentralizada, colaborativa e autônoma tecnologicamente.

A partir daí ele disse ser preciso conhecer e compreender primeiros os conceitos, o uso das ferramentas e consequências do domínio adquirido. Para ele este é um período em que o jornalismo precisa passar por uma adaptação.

Ele ressaltou ainda que é preciso saber que há um humano do outro lado e não apenas uma máquina. Além disso, abordou a atuação da revista no Twitter, as ferramentas e as estratégias empregadas, mas também não vou contar mais nada, vocês vão ter que aguardar pra saber o que rolou.

Por fim quem encerrou as palestras de hoje foi o especialista em marketing 2.0, conferencista, escritor, jornalista e autor do livro ‘Twitter, chiclete e camisinha’, Tagil Oliveira Ramos. Bom pelo nome do livro, vocês já devem imaginar como foi divertida a palestra, mas essa eu não vou contar, vou deixar vocês na curiosidade.

Pra me despedir deixo aqui uma frase super interessante que ouvi hoje na Semana: “NUNCA ESCREVA NUM JORNAL O QUE VOCÊ NÃO DIRIA A SEU NAMORADO”.




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Comments

  1. 95 mil no Twitter. É só pensar um pouco que nos assustamos diante do novo poder dessas ferramentas sociais. E muito boa a frase que encerra seu texto. É a mais pura verdade!

     

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