Por Violeta Araki
Pensava eu, até pouco tempo atrás, que a coisa mais complicada de se fazer era resolver um exercício de álgebra. Aí eu conheci a pauta jornalística. E entendi realmente o que era dificuldade. Ela demanda tempo, persistência e paciência. Soma-se a isso uma interminável vontade de querer acertar também.
A pauta tomou conta de mim. Até em meus sonhos indecifráveis ela aparecia. Estava sempre batucando uma estranha sinfonia dentro de minha cabeça, feita de incerteza e indeterminação. Às vezes tudo dava errado. Às vezes eu tinha vontade de bater a cabeça até ficar com hematomas que nenhuma pomada ou leprechaum pudesse resolver. Mas eu sabia que tinha que insistir, que muitas coisas também depediam de mim. Aquela era minha função, minha responsabilidade e eu iria continuar lutando para acertar. Acertar... eu nunca havia acertado nem em número de bingo, mas ninguém precisava saber.
O bom de ser produtora, posso dizer agora, é conhecer uma diversidade grande de pessoas. E mostrar a elas o quanto podem fornecer informações úteis, relevantes. Coisas das quais só elas saibam falar.
A pauta, como as corridas e as histórias da Aghata Christie, é como um labirinto. Você só consegue chegar ao final se contar com as pistas certas, se for persistente e querer muito terminar o que começou.
Pensava eu, até pouco tempo atrás, que a coisa mais complicada de se fazer era resolver um exercício de álgebra. Aí eu conheci a pauta jornalística. E entendi realmente o que era dificuldade. Ela demanda tempo, persistência e paciência. Soma-se a isso uma interminável vontade de querer acertar também.
A pauta tomou conta de mim. Até em meus sonhos indecifráveis ela aparecia. Estava sempre batucando uma estranha sinfonia dentro de minha cabeça, feita de incerteza e indeterminação. Às vezes tudo dava errado. Às vezes eu tinha vontade de bater a cabeça até ficar com hematomas que nenhuma pomada ou leprechaum pudesse resolver. Mas eu sabia que tinha que insistir, que muitas coisas também depediam de mim. Aquela era minha função, minha responsabilidade e eu iria continuar lutando para acertar. Acertar... eu nunca havia acertado nem em número de bingo, mas ninguém precisava saber.
O bom de ser produtora, posso dizer agora, é conhecer uma diversidade grande de pessoas. E mostrar a elas o quanto podem fornecer informações úteis, relevantes. Coisas das quais só elas saibam falar.
A pauta, como as corridas e as histórias da Aghata Christie, é como um labirinto. Você só consegue chegar ao final se contar com as pistas certas, se for persistente e querer muito terminar o que começou.
Olá Violeta! Nome lindo o seu. Adorei seu texto, você leva muito jeito para um tipo de escrita que eu amo...é solta e natural. Parabéns!
Amigaaa!!! Estou orgulhosa por vc!!! escreve demais!!
bjs!
Nem preciso comentar, né... Muito criativa, competente e tudo de bom essa jornalista. Sempre se reciclando, nada obsoleta. Uns são tons pastéis, ela é Violeta.
Parabéns!!
Muito competente e criativa, nada obsoleta. Uns são tons pastéis, ela é Violeta.
Violeta, vc está coberta de razão. Acredita que eu lembro perfeitamente da minha primeira pauta para TV. Foi sobre o dia mundial da água e mais parecia uma reportagem para capa e página dois do caderno de cidades de um jornal impresso. E vc Mancuzo se lembra da pauta Guirlanda Frutas?