Recentemente fomos escalados para entrevistar os palestrantes da 16ª Semana de Comunicação e qual foi minha surpresa ao descobrir que sentaria no sofá do Café com Q para bater um papo com Bruno Salgueiro, ex-aluno formado pela Facopp que foi para São Paulo levando esposa e filho pequeno, começou do zero em agências que admirava e por um tempo trabalhou sem ganhar um tostão, mas que teve seu trabalho e esforço reconhecido e hoje é considerado um exemplo pela universidade.
Passei semanas pesquisando a vida do publicitário sem obter muito sucesso e com uma insegurança danada de ligar para colher informações. Mas na semana anterior à gravação do programa tomei coragem e tive a surpresa de encontrar um entrevistado receptivo que aceitou o convite e forneceu informações super legais durante quarenta minutos de ligação. Organizei tudo e o texto “deslizou”, pouco tempo depois já estava com a pauta praticamente fechada e com alguns dias para focar nos dados apurados.
Sexta-feira, 13 de maio, amanheci com medo de sair da cama! Mas me estiquei e fui trabalhar na parte da manhã, fizemos uma reunião de aquecimento para a Virada Cultural que seria no fim de semana e almoçamos correndo para começar a arrumar os equipamentos para o Café. Meia hora depois, ensaio o texto com 2, 3 pessoas da equipe. E aí chega Bruno Salgueiro, simples e sorridente, acompanhado do pai, um senhor super simpático que se atenta à movimentação, de longe.
Conversamos sobre como seria a gravação e 3, 2, 1, valendo! Vinte minutos depois e o diretor Ítalo Antunes encerra. Pronto, que alívio! E que experiência!
Quando fazia meus textos descritivos no começo da faculdade ficava entusiasmada com as possibilidades que o papel e a caneta me ofereciam. Durante a gravação tive a mesma sensação e me encantei, mas de uma forma mais real, senti que a entrevista começa como uma peça crua que pode ser moldada aos poucos pela atenção e preparação do entrevistador. Preparação que é essencial para obter confiança, pois quando sabemos do que estamos falando não há como algo sair errado.
Começo a pensar que entrevistar é no fundo o que sempre quis, com papel e caneta, gravador e máquina fotográfica ou filmadoras. Ser jornalista é ser repórter, é contato real, é ser entrevistador e curioso por natureza.
É um prazer trabalhar contigo garota. Dá gosto passar por situações complicadas com sua competência e carisma do lado. E vamos que vamos porque a correria está só começando, e como diz a professora Thaisa:
"É hora de amadurecer..." rsrs..
Trabalho, objetivo e equipe. Avante rsrs..
"Ser jornalista é ser repórter, é contato real, é ser entrevistador e curioso por natureza." Concordo!!! Parabéns, graças a sua preparação e dedicação,se saiu muuito bem...e eu sinceramente não esperava outro resultado!!