Por Camila Nogueira
Galera hoje vou contar um pouquinho de como funciona a produção do NA PRÁTICA, afinal essa é a minha função na TV FACOPP: produzir um programa para tirar dúvidas sobre o jornalismo e a publicidade, e mostrar os bastidores da profissão que escolhemos.
O primeiro passo é definir os temas que serão abordados no programa, para isso temos uma reunião de pauta todas as semanas onde são discutidos e definidos os assuntos que serão abordados. Depois disso é que começa o trabalho, e bota trabalho nisso.
A produção é o começo de tudo, sem ela a reportagem fica sem rumo, as vezes ela é boa, outras medíocres, e eu já fiz de ambos os jeitos, umas boas, e outras nem tanto não é Lá?rsrs. Quanto a pauta não é boa quem sofre é o repórter.
A função da produção é buscar se informar sobre os assuntos que serão discutidos, marcar entrevistas, reservar câmeras, fazer a pauta (dados do assunto e horários das entrevistas), combinar horários com repórteres e cinegrafistas, quando possível ajudar no dia da gravação das sonoras, resolver problemas que ocorram nas gravações, confirmar entrevistas, e fazer com que a pauta chegue na mão do repórter para que ele tenha tempo de se familiarizar com o assunto.
Mas mesmo em pautas bem trabalhadas ocorrem certos imprevistos: como o entrevistado furar, ou mesmo desmarcar nos 45 do segundo tempo; pode parecer incrível mas acontece muito, principalmente nessa área de comunicação que acontecem imprevistos o tempo todo! Nessa hora bate o desespero, o que fazer quando um entrevistado cancela, muda de horário ou não aparece? A primeira coisa é parar e pensar no que fazer, primeiro se o entrevistado cancelou temos que colocar outro no lugar dele, então é pegar o telefone e correr atrás.
Em uma das pautas que eu marquei aconteceu de uma das entrevistadas mudar o horário várias vezes, sendo que um dos dias me ligou 10 minutos antes para mudar para mais tarde, e o que eu podia fazer a não ser concordar. Na hora liguei para o Layrton falando que o horário tinha mudado DE NOVO (ele deve querer me matar nessas horas...rs). Mas o que importa é que no final das contas tudo dá certo!
A melhor parte é depois ver o VT pronto, ver que deu tudo certo. E que o que fizemos valeu todo o trabalho, toda a dedicação da equipe!
Confiram alguns programas no site da TV FACOPP: www.unoeste.br/tvfacopp
As próximas produções já estão em andamento e logo estarão no site. Curioso quanto aos próximos temas? Confiram: a cobertura de todas as palestras da 15° Semana de Comunicação Social, Assessoria esportiva ( com o Ricardo Schwarz, assessor do Grêmio Prudente); Jornalistas correspondentes e, sobre os bastidores da produção de uma campanha publicitária.
Participem enviando dúvidas, críticas e sugestões sobre os programas.
Espero a opinião de vocês! Até mais!
Galera hoje vou contar um pouquinho de como funciona a produção do NA PRÁTICA, afinal essa é a minha função na TV FACOPP: produzir um programa para tirar dúvidas sobre o jornalismo e a publicidade, e mostrar os bastidores da profissão que escolhemos.
O primeiro passo é definir os temas que serão abordados no programa, para isso temos uma reunião de pauta todas as semanas onde são discutidos e definidos os assuntos que serão abordados. Depois disso é que começa o trabalho, e bota trabalho nisso.
A produção é o começo de tudo, sem ela a reportagem fica sem rumo, as vezes ela é boa, outras medíocres, e eu já fiz de ambos os jeitos, umas boas, e outras nem tanto não é Lá?rsrs. Quanto a pauta não é boa quem sofre é o repórter.
A função da produção é buscar se informar sobre os assuntos que serão discutidos, marcar entrevistas, reservar câmeras, fazer a pauta (dados do assunto e horários das entrevistas), combinar horários com repórteres e cinegrafistas, quando possível ajudar no dia da gravação das sonoras, resolver problemas que ocorram nas gravações, confirmar entrevistas, e fazer com que a pauta chegue na mão do repórter para que ele tenha tempo de se familiarizar com o assunto.
Mas mesmo em pautas bem trabalhadas ocorrem certos imprevistos: como o entrevistado furar, ou mesmo desmarcar nos 45 do segundo tempo; pode parecer incrível mas acontece muito, principalmente nessa área de comunicação que acontecem imprevistos o tempo todo! Nessa hora bate o desespero, o que fazer quando um entrevistado cancela, muda de horário ou não aparece? A primeira coisa é parar e pensar no que fazer, primeiro se o entrevistado cancelou temos que colocar outro no lugar dele, então é pegar o telefone e correr atrás.
Em uma das pautas que eu marquei aconteceu de uma das entrevistadas mudar o horário várias vezes, sendo que um dos dias me ligou 10 minutos antes para mudar para mais tarde, e o que eu podia fazer a não ser concordar. Na hora liguei para o Layrton falando que o horário tinha mudado DE NOVO (ele deve querer me matar nessas horas...rs). Mas o que importa é que no final das contas tudo dá certo!
A melhor parte é depois ver o VT pronto, ver que deu tudo certo. E que o que fizemos valeu todo o trabalho, toda a dedicação da equipe!
Confiram alguns programas no site da TV FACOPP: www.unoeste.br/tvfacopp
As próximas produções já estão em andamento e logo estarão no site. Curioso quanto aos próximos temas? Confiram: a cobertura de todas as palestras da 15° Semana de Comunicação Social, Assessoria esportiva ( com o Ricardo Schwarz, assessor do Grêmio Prudente); Jornalistas correspondentes e, sobre os bastidores da produção de uma campanha publicitária.
Participem enviando dúvidas, críticas e sugestões sobre os programas.
Espero a opinião de vocês! Até mais!
Realmente Camila, a produção é o norte do VT, é onde tudo começa. Esse semestre eu também estou sentindo o gostinho dessa função produzindo para o Telejovem. Não é nda fácil, mas é compensador quando vemos pronto e as pessoas comentando nos corredores. Eu gostei bastante do último programa do Na Prática, o que é sinal de uma boa produção também. Parabéns.
Eu tenho dito nos últimos 9 anos - quando comecei a dar aulas - que a produção é a alma do telejornalismo. Lição aprendida com um grande mestre - Marcos Gomide - logo quando comecei a trabalhar em uma redação de TV. Gomide era uma daqueles profissionais (vcs lembram Mancuzo e Carol?) que investia e valorizava muito este setor. Fizemos projetos sensacionais como quando os produtores se dividiram em setores e foram - durante uma semana - visitar as cidades que eram responsáveis em "(des)cobrir" todas as notícias que por ali aconteciam...
Hoje tenho plena convicção que, quanto mais investimos nesse setor, mais chances temos, juntos, de acertar. Quem tem a oportunidade de passar por essa função deve refletir sobre essa "benção". É o que eu faço. Se eu não tivesse passado por isso... E salve Eliane Gushiken, quem me fez lembrar com detalhes do meu começo de carreira!