Por Thaisa Bacco
Não falo muito de futebol porque não me sinto a vontade. Não sou do tipo que acompanha o esporte com afinco, mas me divirto muito com as brincadeiras sobre o assunto. Especialmente aquelas dentro da TV Facopp que ainda envolvem a paixão esverdeada da Eliane (sócia-proprietária da emissora) e o humor corinthiano do Pandur, Edivaldo, Alberto e Mancuzo. Sinto-me bastante feliz ao atuar em uma equipe que, mesmo com toda a falta de tempo disponível na rotina diária, encontra tempo para se cumprimentar, passar bastões, erguer as mãos juntas na vitória e refletir nas derrotas.
Faz bem estar em um lugar desses. Por isso fiz a pergunta no título do texto: com quantos gols se vence o campeonato?
Na verdade, a pergunta surgiu quando estava no Prudentão no fim da tarde de ontem, mais com um olhar antropológico – que todo o jornalista não consegue se desvincular – do que com coração de torcedora.
A propósito, tenho dedicado boa parte do meu tempo livre – isso mesmo, estou livre enquanto dirijo a caminho do trabalho ou quando atuo como motorista do meu filho mais velho – observando as coisas. Faço esse exercício porque tenho muito medo de perder a habilidade de ver o que ocorre à minha volta. E foi durante esses pensamentos que algumas convicções se enraizaram definitivamente.
1) Sem equipe não há comunicação eficiente.
2) A ineficiência da comunicação interna em uma empresa de comunicação pode afetar de forma devastadora a qualidade do trabalho do departamento de jornalismo.
3) Para passar a bola é preciso ter a certeza que o outro está pronto para receber.
4) É preciso desenvolver a habilidade de reconhecer o momento certo para o passe.
5) Quando todos correm na mesma direção da rede, as chances de a bola entrar aumentam.
6) O abraço depois do gol deve ser coletivo.
7) O lamentar quando a bola cruza a linha de fundo também deve ser coletivo.
8) No time, nem sempre todo mundo marca gols. Nem sempre os gols são concomitantes. Um após o outro tem um sabor muito mais especial.
9) Em uma mesma equipe, cada um tem um papel tão importante quanto o outro. Reconhecer as diferenças e superar as desigualdades é um grande desafio.
10) Não é a quantidade de gols que importa, mas o esforço e o crescimento coletivo durante toda a partida.
Esse último item não vi ontem na equipe do Grêmio no Prudentão, mas tenho visto com certa frequência na TV Facopp. Acho que o jogo, neste semestre, começou a ficar interessante. E podemos ainda bater um bolão, levando em conta os princípios elencados acima que têm norteado as atividades da emissora há quase dois anos. E vamos continuar fazendo bons passes no tempo que dedicamos diariamente a pensar sobre eles. Às vezes, os passos parecem longos demais até a chegada do gol. Mas são necessários e alimentam o trabalho em equipe.
Não falo muito de futebol porque não me sinto a vontade. Não sou do tipo que acompanha o esporte com afinco, mas me divirto muito com as brincadeiras sobre o assunto. Especialmente aquelas dentro da TV Facopp que ainda envolvem a paixão esverdeada da Eliane (sócia-proprietária da emissora) e o humor corinthiano do Pandur, Edivaldo, Alberto e Mancuzo. Sinto-me bastante feliz ao atuar em uma equipe que, mesmo com toda a falta de tempo disponível na rotina diária, encontra tempo para se cumprimentar, passar bastões, erguer as mãos juntas na vitória e refletir nas derrotas.
Faz bem estar em um lugar desses. Por isso fiz a pergunta no título do texto: com quantos gols se vence o campeonato?
Na verdade, a pergunta surgiu quando estava no Prudentão no fim da tarde de ontem, mais com um olhar antropológico – que todo o jornalista não consegue se desvincular – do que com coração de torcedora.
A propósito, tenho dedicado boa parte do meu tempo livre – isso mesmo, estou livre enquanto dirijo a caminho do trabalho ou quando atuo como motorista do meu filho mais velho – observando as coisas. Faço esse exercício porque tenho muito medo de perder a habilidade de ver o que ocorre à minha volta. E foi durante esses pensamentos que algumas convicções se enraizaram definitivamente.
1) Sem equipe não há comunicação eficiente.
2) A ineficiência da comunicação interna em uma empresa de comunicação pode afetar de forma devastadora a qualidade do trabalho do departamento de jornalismo.
3) Para passar a bola é preciso ter a certeza que o outro está pronto para receber.
4) É preciso desenvolver a habilidade de reconhecer o momento certo para o passe.
5) Quando todos correm na mesma direção da rede, as chances de a bola entrar aumentam.
6) O abraço depois do gol deve ser coletivo.
7) O lamentar quando a bola cruza a linha de fundo também deve ser coletivo.
8) No time, nem sempre todo mundo marca gols. Nem sempre os gols são concomitantes. Um após o outro tem um sabor muito mais especial.
9) Em uma mesma equipe, cada um tem um papel tão importante quanto o outro. Reconhecer as diferenças e superar as desigualdades é um grande desafio.
10) Não é a quantidade de gols que importa, mas o esforço e o crescimento coletivo durante toda a partida.
Esse último item não vi ontem na equipe do Grêmio no Prudentão, mas tenho visto com certa frequência na TV Facopp. Acho que o jogo, neste semestre, começou a ficar interessante. E podemos ainda bater um bolão, levando em conta os princípios elencados acima que têm norteado as atividades da emissora há quase dois anos. E vamos continuar fazendo bons passes no tempo que dedicamos diariamente a pensar sobre eles. Às vezes, os passos parecem longos demais até a chegada do gol. Mas são necessários e alimentam o trabalho em equipe.
E o importante é ajudar o outro ao perceber que ele está com dificuldades, pois o resultado final é nosso, é da equipe. Essa troca facilita a convivência, o aprendizado de ambos.
Thaisa,
Realmente estes 10 ítens são importantíssimos para o sucesso na comunicação.
Parabéns pelo texto.
Gercimar
Thaisa com certeza a equipe é fundamental, sempre ouvi falar isso, mas nunca havia percebido o quanto, nessas semanas vocês me mostraram isso melhor do que ninguém. Beijos. Camila
Que texto!!!
A TV FACOPP conta com uma excelente equipe que possui uma líder comprometida, competente e humilde! Você é um grande exemplo de mulher e profissional! Aí está o segredo da emissora online.
Ah, e nada melhor do que o PALMEIRAS para responder a pergunta do post. hahahaha
Que texto!!!(2)
a troca de experiências que vivemos no dia-dia marca gols sempre.
Obrigada Tv Facopp por me condicionar ao jogo que nos espera lá fora, o mercado de trabalho.