Por Renato Pandur
Hoje como de costume abri o meu site de notícias preferido e assim que vi a manchete o meu dia ficou mais triste. "Morre o jornalista e comentarista esportivo Armando Nogueira".
Sim, parece estranho um publicitário falando sobre um jornalista. Mas este não era "um" jornalista. Além de ter um currículo e uma capacidade de trabalhar com as palavras Armando Nogueira fez parte da minha adolescência. Aquela música da banda preferida, o primeiro beijo, os jogos de futebol com a turma da rua... Armando Nogueira, junto com Flávio Prado e José Trajano comandavam um programa de debates chamado Cartão Verde, que ia ao ar nas noites de domingo pela TV Cultura. Lembro até hoje que comecei a assistir este programa em uma TV que um vizinho amigo do meu pai deixou em casa enquanto se mudava. Ficou por lá um bom tempo e era nesta Televisão preto e branco que assistia no meu quarto todos os domingos os debates em torno do mundo esportivo, sobretudo o futebol do fim de semana. Tudo bem, para quem lê é apenas mais uma história de adolescente, daquelas que marcam nossas vidas, mas para mim é especial, pois a infância e adolescência são épocas mágicas e tudo que acontece nelas permanece em nossa memória. Na minha tenho um lugar guardado para estas noites de domingo onde sozinho, eu e o grupo de jornalistas esportivos conversávamos indiretamente pela tv preto e branco emprestada do vizinho. A adolescência é poética, mágica onde dia a dia buscamos encontrar algo que não sabemos bem ao certo o que é. Armando Nogueira, referência para os futuros jornalistas, texto sóbrio, ideias aguçadas, tom da palavra sereno. Foi-se Armando, mais um pedaço da minha história. Por aqui ficamos nós acompanhados de um poema de Drummond:
"Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida."
Hoje como de costume abri o meu site de notícias preferido e assim que vi a manchete o meu dia ficou mais triste. "Morre o jornalista e comentarista esportivo Armando Nogueira".
Sim, parece estranho um publicitário falando sobre um jornalista. Mas este não era "um" jornalista. Além de ter um currículo e uma capacidade de trabalhar com as palavras Armando Nogueira fez parte da minha adolescência. Aquela música da banda preferida, o primeiro beijo, os jogos de futebol com a turma da rua... Armando Nogueira, junto com Flávio Prado e José Trajano comandavam um programa de debates chamado Cartão Verde, que ia ao ar nas noites de domingo pela TV Cultura. Lembro até hoje que comecei a assistir este programa em uma TV que um vizinho amigo do meu pai deixou em casa enquanto se mudava. Ficou por lá um bom tempo e era nesta Televisão preto e branco que assistia no meu quarto todos os domingos os debates em torno do mundo esportivo, sobretudo o futebol do fim de semana. Tudo bem, para quem lê é apenas mais uma história de adolescente, daquelas que marcam nossas vidas, mas para mim é especial, pois a infância e adolescência são épocas mágicas e tudo que acontece nelas permanece em nossa memória. Na minha tenho um lugar guardado para estas noites de domingo onde sozinho, eu e o grupo de jornalistas esportivos conversávamos indiretamente pela tv preto e branco emprestada do vizinho. A adolescência é poética, mágica onde dia a dia buscamos encontrar algo que não sabemos bem ao certo o que é. Armando Nogueira, referência para os futuros jornalistas, texto sóbrio, ideias aguçadas, tom da palavra sereno. Foi-se Armando, mais um pedaço da minha história. Por aqui ficamos nós acompanhados de um poema de Drummond:
"Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida."
Tenho que admitir.
Esse publicitário escreve muito bem! Já me tornei fã de seus textos!Cita até Drummond!
Tudo bem que vive me zuando e desenhando em nosso quadro de avisos lá na TV...mans!
Abração Pandur!
Boa Pandur. O Armando é uma daquelas perdas que a gente custa a creditar. Por mais que estivesse longe da cena jornalística nos últimos anos, bastava saber que ele estava ali, em algum lugar, dando um conselho, escrevendo algo bom e honesto. Armando Nogueira foi daqueles jornalistas que marcaram época e personalidade. Amado, admirado, criticado e odiado, mas nunca desacreditado porque sabia o que queria.
Ele sabia o que queria e era muito competente ao deixar bem claro isso para a sociedade. Taí um bom tema de TCC ou de iniciação científica sobre o assunto. Uma biografia dele valeria a pena.
Afff... vc é publicitário ou jornalista?...rsrsrs
.... Parabéns msm pelo texto***
rsrs.
prefiro a definição da Mariana. Sou um comunicólogo e assim sendo até Big Brother eu assisto. rsrs